A Leishmaniose
A Leishmaniose Canina é causada por um parasita, a Leishmania infantum, transmitido pela picada de uns insetos aparentados a mosquitos. Esta doença pode afetar vários animais e é zoonótica. Felizmente nos humanos, a Leishmaniose tem um prognóstico favorável. Os cães são a espécie mais afetada pela Leishmaniose, muitas vezes com um desfecho fatal.
Portugal é considerado um país endémico, com uma seroprevalência da infeção por leishmania de 12,5%.
Os sintomas mais evidentes da doença são dermatológicos como a alopécica periocular (designação médica para a falta de pelo em torno dos olhos), a dermatite furfurácea (caracterizada pela descamação da pele) e a onicogrifose (crescimento exagerado das unhas). O aumento do tamanho dos gânglios linfáticos, a dificuldade de cicatrização, a ocorrência de hemorragias, as lesões oculares e a doença renal, são também muito comuns em casos de leishmaniose canina.
Não afeta só os cães de raça grande ou de vida no exterior.
A vacinação diminui em larga escala o risco de os animais desenvolverem doença grave, mas é essencial protegermos as nossas mascotes com produtos que tenham ação repelente aos insetos transmissores desta doença. Coleiras e pipetas de aplicação na pele são mesmo as melhores opções. Aconselhe-se connosco, pois nem todos os produtos conferem proteção contra a picadela do inseto em causa!
Além da vacinação de reforço anual existe um outro método de prevenção da doença, um xarope que deve ser utilizado durante 30 dias, três vezes ao ano. As soluções deverão ser sempre ponderadas em consulta veterinária.
